Política
Presidente do partido afirmou que o PEN manterá a linha independente e que respeita a decisão de todos os correligionários.
Larissa Claro
O presidente do PEN na Paraíba, Ricardo Marcelo, mandou um recado ontem
para os deputados que pensam em abandonar o partido. “Quem quiser tomar
seu rumo que tome”, disse. Ricardo Marcelo vem administrando uma crise
interna no Partido Ecológico Nacional, desde que o deputado Aníbal
Marcolino declarou insatisfação com a legenda. O presidente afirmou que o
PEN manterá a linha independente e que respeita a decisão de todos os
correligionários, mas que não permitirá que “o partido venha a sofrer
qualquer tipo de retaliação ou de constrangimento por conta da linha de
A, B ou C”, disse.
“Desde o início, nós traçamos uma linha independente para o PEN, que
não é governo nem oposição. Se for bom para a Paraíba, votamos as
matérias do governo. Se for contrário aos interesses do povo, nós
votamos contrário. Agora, certas pessoas parecem que não podem viver à
margem do chapéu governamental. O que nós queremos é construir uma
democracia plena e o partido foi feito para isso”, completou o
presidente da sigla.
Para o deputado João Gonçalves, que integra a base governista, a
crise vivenciada hoje no partido não deveria existir, já que se trata de
um partido independente. “Evidentemente que existe uma crise interna no
partido que não deveria existir.
Adentrei o PEN com uma condicionante e isso gerou um certo desajuste.
Também há deputados que fazem oposição”, disse João Gonçalves.
O líder do PEN na Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Branco
Mendes, declarou que não enxerga qualquer crise no partido e que mantém
um bom relacionamento com o governo e aposta no diálogo.
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