Responsável
por pagar a maior parte da conta da Copa de 2014 no Brasil, Dilma
Rousseff é provavelmente quem sofreu o maior revés durante a Copa das
Confederações.
Na abertura do torneio, a presidente recebeu uma
constrangedora vaia no Estádio Nacional de Brasília. Em seguida, viu os
protestos espalhados pelo país se agravarem. Os gastos com a Copa e a
forma como o governo se curvou aos desejos da Fifa entraram na pauta dos
manifestantes.
Pressionada politicamente por causa das
manifestações, a presidente também sofreu pressão da Fifa. A entidade
exigiu resposta dura do governo após o hotel em que seu estafe estava em
Salvador ser atacado por manifestantes.
Dilma ainda tentou um
encontro com Felipão, com a popularidade em alta graças aos bons
resultados da seleção. Houve incompatibilidade de agendas e ela sofreu
novo revés.
A menos que sua agenda mude, a presidente não estará
na final deste domingo no Maracanã. Assim, a Copa das Confederações
terminará com apenas uma aparição desastrosa de quem mais colocou
dinheiro. Saldo negativo da herança deixada por Lula, que foi quem
começou a brincadeira toda.
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