por Fábio Ferreira
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O presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não quis falar sobre o resultado da pesquisa para presidente da República, divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). “Não fiz avaliação ainda. Mas eu sei que sempre subir é melhor do que descer”, brincou. Segundo o Blog do Jamildo, o governador disse, ainda, que é preciso “tirar a cabeça da eleição e pensar no Brasil”. “O importante na política é não perder a perspectiva e o rumo estratégico”, acrescentou.
O levantamento apontou que o gestor aparece em quarto lugar dentre os principais pré-candidatos, com 7,4% dos votos. Na liderança está a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição, com 33,4% do eleitorado. Na segunda posição figura a ex-ministra de Meio Ambiente Marina Silva, da Rede Sustentabilidade – lançada, mas não criada até o momento -, com 20,5%. Já na terceira colocação está o senador Aécio Neves (PSDB-MG), assegurando 15,2% das intenções de votos. Apesar de permanecer à frente das pesquisas, a popularidade do governo da presidente Dilma caiu de 54,2% para 31,3%.
Segundo o governador, as manifestações populares das últimas semanas apontam que a presidente Dilma ainda não fez o suficiente e quem não conseguir compreender a necessidade de mudanças será “substituído”. “Aqueles que estão na política e não compreenderem isso, ou que não derem, de forma adequada, respostas para a nova agenda vão ser substituídos pelo voto direto por aqueles que tenham capacidade de responder à nova agenda”, afirmou o governador, segundo a Folha de São Paulo. “Seria injusto dizer que o governo não se mexeu diante das dificuldades. Agora, ainda não o suficiente. Tem muitas coisas que vão precisar ser desdobradas”, complementou Campos.
O mesmo posicionamento do governador é defendido pelo líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS). Em entrevista ao Pernambuco 247, o parlamentar disse que o PSB não está preocupado com a pesquisa, que aponta Dilma na liderança e Campos na quarta posição. “Estamos preocupados com a degeneração da economia e os riscos para o país, os risco para o emprego. É preciso atitude e decisão do governo para evitar esse mal maior. O João Santana (marqueteiro) é quem está preocupado com os números da presidente. Nós estamos preocupados é com os números de economia”, declarou.
Fazendo alusão à polêmica que tem causado a implantação do Programa Mais Médicos, cujo objetivo é contratar médicos estrangeiros para atuarem nas cidades do interior, Albuquerque declarou, ainda, que “talvez seja hora de mudar o médico da economia que está tratando o paciente (o Brasil)”, em uma clara referência ao desejo de mudanças na equipe econômica do governo Dilma.
Com PE247
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