22.07.2013 - 06:00
O governador Ricardo Coutinho (PSB)
comentou na cidade de Patos, no sábado, onde cumpriu agenda a conclusão
do inquérito da Polícia Federal, que apura supostas irregularidades no
Programa Jampa Digital, em João Pessoa. O programa foi executado quando
Ricardo era prefeito de João Pessoa.
O programa foi orçado em R$ 40 milhões. Segundo a Polícia Federal,
houve desvio de recursos para pagamento de contas de campanha do então
candidato ao governo do Estado, Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia, que
concorreu a vice e foi o autor da emenda no Congresso Nacional.
Ricardo negou que tenha havido irregularidades no processo de
licitação e atribuiu a exposição do caso, feita pelo Jornal Nacional e
Jornal da Globo, a interesses de seus adversários locais (Rede Paraíba
de Comunicação) e a uma articulação nacional para enfraquecer o PSB, que
tem no governador de Pernambuco, Eduardo Campos, um provável candidato à
presidência da República.
“É uma matéria requentada, de certa forma. Há uns 40 ou 50 dias, num
grande esforço daqueles que fazem oposição a nós, o Sistema Paraíba, a
Globo local, já tinha conseguido emplacar isso no Fantástico. E ontem
(sexta-feira, 19) um delegado ou a Polícia Federal forneceu primeiro à
Rede Globo os autos aos quais eu não tive acesso”, disse Ricardo.
“Não fui indiciado nem fui ouvido. Nossos adversários locais, com
interesses ou por outros caminhos, tiveram acesso a isso e, com os
motivos da política nacional, repercutiram no Jornal Nacional. Repito:
essa matéria já tinha saído”, avisou o governador.
“O intuito é chegar ao PSB. (...) Eu não temo porque tenho uma vida
clara e límpida. Minhas campanhas são pobres. Em 2010, ganhamos as
eleições enfrentando um império. Era uma diferença tão grande que quem
olhasse de fora jamais pensaria que aquele pessoal discursando um banco
da praça poderia ganhar a eleição”, garantiu.
“Há vários erros nesse processo. Não são R$ 40 milhões, mas são R$ 6
milhões da primeira etapa do Jampa Digital. O que acontece é que para
ele tomar corpo precisaria das etapas posteriores que o prefeito que
assumiu não deu continuidade. Mas, na praia está funcionando. A
licitação que o procurador do Estado, na época secretário de
Administração, comandou, foi suspensa pelo TCE e minha determinação foi
de que qualquer recomendação deva ser atendida na hora”, anunciou.
“Mandamos o edital ao TCE e esse esse edital voltou com alterações
propostas que foram assimiladas pela gestão. Não foi um processo feito
apenas pela prefeitura. Há uma forcação de barra muito forte para
incluir Gilberto Carneiro nesse processo, mas a verdade irá aflorar. Eu
repito que por conta da disputa nacional, outras coisas serão sacadas
para envolver nossa gestão. Minha vida é limpa e isso é obrigação”, diz
ele.
Meu patrimônio é praticamente o mesmo e protejo tanto o que é público
que basta olhar para todos os recantos e ver o volume de obras. (...)
Estamos preparados para todas as pedras que porventura queiram jogar. O
PSB não vai se dobrar a isso, a qualquer articulação nacional ou
tentativa de constrangimento. Mas, repito que não tem indiciamento do
governador. O governador está fora disso”, mandou dizer o governador.
GiroPb com informações do ParlamentoPb
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