Graça Macena
A
primeira-dama do Estado da Paraíba e jornalista Pâmela Bório, utilizou
na manhã desta quarta-feira (25) as redes sociais para atacar os
deputados que se manifestaram contra o título de cidadã paraibana
concedido pela maioria, na manhã de ontem (24) na Assembleia Legislativa
da Paraíba (ALPB).
Pâmela postou no seu perfil do Facebook
e Instagram uma imagem com a seguinte frase: "Não mexa com meu silêncio
se não puder lidar com o meu barulho". E no comentário, postou uma
crítica citando o nome de cada deputado que votou contra o título.
Confira a íntegra da postagem de Pâmela Bório:
"Fiquei
alegre e comovida com a notícia de que em breve me tornarei cidadã
paraibana. Por ampla maioria dos votos, ontem a honraria foi aprovada na
Assembléia do estado. Outro motivo do meu contentamento foi saber os
motivos que levaram a esta homenagem e também, pasmem, as alegações da
meia dúzia de opositores que, nas minhas costas, fizeram uso da tribuna
para me denegrir pensando que, desta forma, iriam ocultar a verdade
sobre quem sou, sobre minha história e trabalho.
Também
é notório sobre quem não sou. Eu não covarde como eles e por isso
preferiria dizer olho-a-olho. Dizer sobre o alívio de não ser equiparada
ao ex-ministro José Dirceu, já que divergi das condições para ser
homenageada por Anísio Maia (PT), defensor do título ao condenado no
mensalão. Dizer que Toinho do Sopão (PTN), quem sempre praticou
assistencialismo vicioso com fins políticos, deu um tiro no pé ao falar
da reforma da Casa do Artesão, obra parte da minha atuação.
Dizer
que me satisfaço em incomodar figuras “santas” como o Frei Anastácio
(PT) e Janduhy Carneiro (PEN) – sem comentários. Ou representantes das
oligarquias, do clientelismo e do mandonismo, como Gervásio Filho
(PMDB), filho do ex-deputado Gervásio Maia, Caio Roberto (PR), filho do
ex-senador Wellington Roberto, e Olenka Maranhão (PMDB), sobrinha do
“ex-quase-tudo” José Maranhão.
Dizer
que é irônico uma senhora como Daniela Ribeiro (PP), que sempre viveu à
custa do dinheiro do povo, seja como política ou como filha de
políticos, vir falar sobre gastos do governo. Como a deputada também é
mestre em distorções de postagens, poderia nos esclarecer sobre uso de
verba social para tratamento de saúde da irmãzinha “carente”, ou poderia
nos contar os feitos do seu digníssimo avô... Como mulher, me sinto
envergonhada em ter como representante este retrato da aristocracia
retrógrada.
Considero
chacota fazerem uso da tribuna para picuinhas medíocres, enquanto
deveriam estar lá para trabalharem pelo povo, pois foi para isso que
foram eleitos. Por falar nisso, alguém sabe sobre algum serviço
relevante (e concretizado no nosso cotidiano) dos deputados em questão?
Bom,
eu poderia fazer uso da tribuna no dia da solenidade para respondê-los,
mesmo aos prováveis ausentes, mas prefiro respeitar o povo e resguardar
a data futura de qualquer negatividade. Portanto, aproveito esse espaço
para esse compartilhamento de desrespeitos, já que insistem em me
polemizar ou atingir tudo o que envolve esta profissional independente
que vos escreve. Apartidária, desprovida de qualquer protecionismo e
sozinha, eu enfrento aqui essa cambada de exasperados, marionetes da
conjuntura política de momento.
Estes
mesmos que contestaram, envolveram o meu nome em duas CPIs por pura
divergência política ao meu esposo, apesar do fato de todos saberem que a
primeira dama não é ordenadora de despesas e que tampouco possui cargo
público. E ainda utilizaram essas duas calúnias para tentarem impedir a
concessão desse título. Todavia, amargaram mais essa derrota, mas ainda
vão ser responsabilizados, diante do Grande Juiz, por cada maledicência,
por atingirem um bem sagrado que é a família, um bebê. Assim creio.
Não
poderia deixar de agradecer aos 18 deputados que não compactuaram com a
anedota dos contrariados acima, até mesmo os da oposição como Raniery
Paulino (PMDB) e Aníbal Marcolino (PEN), que foram sensatos, justos.
Gostaria de citar cada um, mas tenho de fazer menção à Iraê Lucena
(PMDB), Léa Toscano (PSB), João Henrique (DEM), Carlos Dunga (PTB),
Antônio Mineral (PSDB) e Lindolfo Pires (DEM), propositor do título, em
nome de quem faço um agradecimento especial estendido a todos.
Por
ora, posso ressaltar que, reconhecimentos como este, me motivam a
trabalhar mais e melhor pela Paraíba. Aliás, me nutro desse retorno, já
que não possuo remuneração, como é de conhecimento comum, pelos serviços
prestados ao poder público e ao povo. A valorização da minha conduta e
do meu trabalho, seja o jornalístico, seja o da coordenação do PAP, seja
como presidente de honra do CENDAC ou através do voluntariado, me
instigam a seguir em frente, tendo a consciência como guia, por isso a
minha cabeça sempre erguida, voltada para Deus."
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