Se Vital for nomeado, Campina Grande terá dois ministros e ainda mantém dois senadores da República

Vital e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) têm em comum o fato de terem em suas certidões de nascimento Campina Grande como cidade natal. Ambos ocupam cadeiras no Senado na atual legislatura e, adversários políticos, têm procurado manter um bom nível de convivência na Casa.


MARCOS ALFREDO
Segundo colégio eleitoral do Estado, Campina Grande vai continuar a manter uma boa "áurea política", caso o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) seja confirmado como novo integrante na equipe da presidente Dilma Rousseff (PT), na Integração Nacional. Na ponta do lápis, além de manter o mesmo número de representantes no Senado - dois -, a cidade passará a ter também dois ministros de Estado.

Vital e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) têm em comum o fato de terem em suas certidões de nascimento Campina Grande como cidade natal. Ambos ocupam cadeiras no Senado na atual legislatura e, adversários políticos, têm procurado manter um bom nível de convivência na Casa.

Com a saída temporária de Vital para assumir ministério, a cidade potencializa ainda mais seu poder político. Como primeiro suplente, o empresário Raimundo Lira, embora natural de Cajazeiras, morou durante décadas em Campina Grande, cidade que se tornou base de seus negócios, hoje mais consolidados em Brasília, onde passou a viver.

O primeiro suplente de Vital é irmão do também empresário Francisco Lira, o Tico Lira, que atuou em vários cargos no governo do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo.

Ministério

Chegando à Esplanada dos Ministérios, Vital do Rêgo dividirá os holofotes de Campina Grande com o conterrâneo Aguinaldo Ribeiro, deputado licenciado do PP, das Cidades.

Vital e Aguinaldo, embora sejam das mesmas geração e cidade natal, não chegam a ser exatamente amigos. Muito pelo contrário. Os grupos políticos de ambos travam uma disputa acirrada nos últimos anos.

Em 2012, o embate mais sério entre as duas famílias: candidata à prefeita de Campina Grande, a deputada estadual Daniella Ribeiro foi "atropelada" na campanha pelos irmãos Vital, que emplacaram a candidatura "laranja" do aliado Alexandre Almeida (PT) para "melar" uma aliança estratégica para o PP. Não tendo passado para o segundo turno da disputa, Daniella e seu grupo familiar até hoje não perdoaram a manobra dos adversários.

Aguinaldo Ribeiro também tem queixas. Tão logo assumiu, ele teria detectado "digitais" do possível futuro colega numa campanha para denegrir sua imagem em nível nacional e junto ao Palácio da Redenção. De pés juntos, Vital do Rêgo continua a negar participação em qualquer articulação desse nível.

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