Cássio diz que Brasil tem dívida com professores e lembra os 10 anos de PCCR na Paraíba

Assessoria
Cássio diz que Brasil tem dívida com professores e lembra os 10 anos de PCCR na PB
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), parabenizou nesta terça, 15 de outubro, todos os professores brasileiros e em especial os professores da Paraíba pelo dia da categoria. Para o senador, o Brasil ainda não consegue valorizar como deveria a mais importante das profissões. O país tem uma dívida com os professores e, pensando no futuro, seria muito mais importante quitar esse débito agora ao invés de deixar essa situação se agravar, por tudo o que representa a educação para uma sociedade que quer progredir.
Segundo o senador, falta o verdadeiro reconhecimento de grande parte da sociedade e de governos para com os professores. Para ele percebe-se que cada vez menos jovens querem seguir a carreira do magistério, principalmente por falta de reconhecimento financeiro à categoria.
Ele disse que sempre que encontra grupos de estudantes, pergunta aos mesmos que carreira eles pretendem seguir, e raramente encontra-se alguém que queira ser professor "e isso é o que é mais grave, estamos com um crescente déficit de professores, principalmente por causa dos baixos salários da categoria, que desestimulam a entrada de novos profissionais".
O atual senador que é membro da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal tem atuado constantemente no sentido de cobrar mais atenção e respeito aos profissionais da Educação, principalmente no que diz respeito à remuneração, ascensão profissional e condições de trabalho.

10 anos do PCCR

Ele lembrou que exatamente dez anos atrás, teve uma grande satisfação, como governador, de sancionar a Lei 7.419 que instituiu o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração para o Grupo Ocupacional Magistério do Estado da Paraíba, "conquista histórica da categoria e que foi realizada com muito esforço do Governo do Estado à época".

Para o senador Cássio Cunha Lima é preciso que o país rediscuta o financiamento da educação, pois desde que ele era governador, cobrava do Governo Federal uma distribuição mais justa "pois não faz sentido que no financiamento do Fundeb, por exemplo, o Estado da Paraíba entre com mais recursos do que o Governo Federal para a constituição do Fundo, sendo que o GF é o ente federativo que, disparadamente, mais arrecada impostos".

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