G1
Pesquisa
do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte
(CNT) e divulgada nesta quinta-feira (7) mostra que, sem a presença da
ex-senadora Marina Silva entre os rivais, a presidente Dilma Rousseff (PT) poderia vencer a eleição de 2014 no primeiro turno .
Na simulação em que a petista tem como adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos(PSB)
- atualmente o cenário mais provável - ela obtém 43,5% das intenções de
voto, diz o levantamento. Nesse cenário, Aécio obteve 19,3% e Eduardo
Campos (PSB), que se aliou a Marina Silva, 9,5%. Segundo o instituto
MDA, não haveria segundo turno se Dilma disputasse a reeleição contra
esses dois adversários.
É a primeira pesquisa realizada pelo instituto desde que Campos anunciou aliança comMarina Silva,
que se filiou ao PSB após ter o registro de seu partido, o Rede
Sustentabilidade, negado pela Justiça Eleitoral.Conforme a pesquisa, 20%
votariam branco, nulo ou em nenhum dos candidatos - 7,8% não sabem ou
não responderam.
O levantamento ouviu 2.005 pessoas entre os dias
31 de outubro e 4 de novembro em 135 municípios de 21 unidades da
federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou
para menos.
Efeito Marina
Em um segundo cenário proposto pelo instituto, em que Eduardo Campos é substituído por Marina Silva, a presidente Dilma registra 40,6% das intenções de voto contra 22,6% da ex-ministra do Meio Ambiente. Nesta simulação, Aécio Neves passaria para a terceira colocação, com 16,5% das intenções de voto.
Em um segundo cenário proposto pelo instituto, em que Eduardo Campos é substituído por Marina Silva, a presidente Dilma registra 40,6% das intenções de voto contra 22,6% da ex-ministra do Meio Ambiente. Nesta simulação, Aécio Neves passaria para a terceira colocação, com 16,5% das intenções de voto.
O
estudo aponta que, neste cenário, 14,9% dos entrevistados votariam em
nenhum, branco ou nulo. Outros 5,4% não souberam ou não responderam. O
instituto registra possibilidade de segundo turno se Marina for a
candidata do PSB.
Neste levantamento eleitoral, o instituto MDA
apurou o destino das intenções de votos que haviam sido declaradas para a
ex-senadora. Conforme a pesquisa, sete pontos percentuais migraram para
Dilma, quatro pontos para Campos, quatro pontos para Aécio e outros
cinco pontos para brancos e nulos.
Migração de votos
No levantamento anterior encomendado pela CNT, divulgada em setembro, Marina Silva havia obtido 22% das intenções de votos em uma eventual disputa contra Dilma, Aécio, Eduardo Campos.
No levantamento anterior encomendado pela CNT, divulgada em setembro, Marina Silva havia obtido 22% das intenções de votos em uma eventual disputa contra Dilma, Aécio, Eduardo Campos.
Eventual segundo turno
A presidente Dilma Rousseff venceria no segundo turno considerando cenários em que os candidatos são Marina Silva, Aécio Neves ou Eduardo Campos. Entre os três adversários, Dilma teria maior vantagem contra Eduardo Campos - ela venceria com 49,2% e ele ficaria com 17,5%.
A presidente Dilma Rousseff venceria no segundo turno considerando cenários em que os candidatos são Marina Silva, Aécio Neves ou Eduardo Campos. Entre os três adversários, Dilma teria maior vantagem contra Eduardo Campos - ela venceria com 49,2% e ele ficaria com 17,5%.
Contra
Aécio Neves, Dilma venceria com 46,6% contra 24,2% do tucano. Na
disputa com Marina, Dilma venceria com 45,3% e Marina teria 29,1%.
Pesquisa espontânea
Na pesquisa espontânea (quando não são apresentados os nomes), passou de 16% na pesquisa divulgada em setembro para 18,9% no atual levantamento. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em segundo, mas oscilou de 9,7% para 7,5%. Aécio Neves que tinha 4,7% passou para 6,7%.
Na pesquisa espontânea (quando não são apresentados os nomes), passou de 16% na pesquisa divulgada em setembro para 18,9% no atual levantamento. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em segundo, mas oscilou de 9,7% para 7,5%. Aécio Neves que tinha 4,7% passou para 6,7%.
Marina Silva passou de 5,8%
para 5,6% e Eduardo Campos, de 1,6% para 2,2%. José Serra tinha 1% e
passou para 0,6%. Geraldo Alckmin foi de 0,5% para 0,2% e o presidente
do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de 0,5 para 0,1%.
Entre
os entrevistados, 21,5% disseram que querem que o PT se mantenha na
Presidência da República - em setembro eram 21,9%. O PSDB, em segundo,
foi citado por 4,5% dos ouvidos, mesmo percentual do levantamento
anterior.
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