Em discurso aos integrantes do CDES (Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social), na tarde desta quinta-feira (28), a presidente
Dilma Rousseff defendeu que, "superada a fase mais premente do ajuste", é
preciso construir um "consenso" a respeito de medidas que, reconheceu,
são polêmicas no país.
"Uma crise é muito dolorosa para ser desperdiçada", afirmou. Entre as ações, ela citou a necessidade de aprovação, pelo Congresso Nacional, da prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e alteração da tributação de juros sobre capital próprio.
"Muitos aqui podem ter dúvidas e até se oporem a essas medidas, em especial a CPMF. Certamente terão bons argumentos, mas peço no entanto que reflitam sobre a excepcionalidade do momento, que torna a CPMF a melhor solução disponível", defendeu.
Dilma voltou a defender, ainda, uma reforma da previdência, além de ter abordado temas como o combate ao zika vírus no país e a definição de uma base curricular para a educação básica do país.
"A conjuntura política cobra de nós serenidade, disposição para o diálogo e busca de convergências mínimas, sem o que ninguém pode conseguir construir o consenso", afirmou para a plateia. Ela ponderou, entretanto, que ela e seus ministros estão "absolutamente disponíveis ao diálogo".
PAPEL DO CONSELHÃO
Dilma buscou ressaltar a importância do CDES, conhecido como Conselhão —cuja última reunião foi em 2014—-, mas ponderou que cabe ao Congresso Nacional a "palavra final", a exemplo do que disse o ministro Jaques Wagner (Casa Civil).
"Preciso do Conselho, preciso das ideias e propostas do Conselho. Preciso de tudo isso que possa nascer nesse fórum, para atingir aquela que é a maior prioridade do meu governo e maior desejo de nosso povo: voltar a crescer de forma sustentável para gerar emprego e renda para a população."
Segundo Dilma, programas como o Mais Médicos e Ciências sem Fronteiras tiveram como origem o debate no grupo. As respostas às manifestações populares em 2013, disse, também foram temas de encontros naquele ano. (FLÁVIA FOREQUE, ISABEL VERSIANI, MARINA DIAS, SOFIA FERNANDES E VALDO CRUZ)
"Uma crise é muito dolorosa para ser desperdiçada", afirmou. Entre as ações, ela citou a necessidade de aprovação, pelo Congresso Nacional, da prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e alteração da tributação de juros sobre capital próprio.
"Muitos aqui podem ter dúvidas e até se oporem a essas medidas, em especial a CPMF. Certamente terão bons argumentos, mas peço no entanto que reflitam sobre a excepcionalidade do momento, que torna a CPMF a melhor solução disponível", defendeu.
Dilma voltou a defender, ainda, uma reforma da previdência, além de ter abordado temas como o combate ao zika vírus no país e a definição de uma base curricular para a educação básica do país.
"A conjuntura política cobra de nós serenidade, disposição para o diálogo e busca de convergências mínimas, sem o que ninguém pode conseguir construir o consenso", afirmou para a plateia. Ela ponderou, entretanto, que ela e seus ministros estão "absolutamente disponíveis ao diálogo".
PAPEL DO CONSELHÃO
Dilma buscou ressaltar a importância do CDES, conhecido como Conselhão —cuja última reunião foi em 2014—-, mas ponderou que cabe ao Congresso Nacional a "palavra final", a exemplo do que disse o ministro Jaques Wagner (Casa Civil).
"Preciso do Conselho, preciso das ideias e propostas do Conselho. Preciso de tudo isso que possa nascer nesse fórum, para atingir aquela que é a maior prioridade do meu governo e maior desejo de nosso povo: voltar a crescer de forma sustentável para gerar emprego e renda para a população."
Segundo Dilma, programas como o Mais Médicos e Ciências sem Fronteiras tiveram como origem o debate no grupo. As respostas às manifestações populares em 2013, disse, também foram temas de encontros naquele ano. (FLÁVIA FOREQUE, ISABEL VERSIANI, MARINA DIAS, SOFIA FERNANDES E VALDO CRUZ)
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