Após confusão, Império de Casa Verde é campeã em São Paulo

09/02/2016 às 17h36 • atualizado em 09/02/2016 às 17h38



A escola de samba Império de Casa Verde venceu o carnaval 2016 em São Paulo. A taça foi conquistada com 269,4 pontos. Este é o terceiro título da escola, que ganhou em 2005 e 2006. Em segundo lugar, ficou a Acadêmicos do Tatuapé, com 269,1 pontos – a mesma pontuação da Mocidade Alegre, mas a Tatuapé levou vantagem nos critérios de desempate.

Foram rebaixadas a Pérola Negra e a X-9 Paulistana. A Pérola negra, que voltou à elite do carnaval neste ano, cantou e dançou o bairro da Vila Madalena. Já a X-9 fez uma homenagem a Belém e ao açaí, fruta típica do Pará.

Carnaval 2016 de São Paulo (Foto: Editoria de Arte/G1)
Segunda a desfilar no 2º dia do Grupo Especial, a Império de Casa Verde falou sobre a fascinação de decifrar mistérios. Com o enredo “Império dos Mistérios”, a escola da Zona Norte abordou questões da fé, origem das civilizações e mistérios da humanidade ao longo dos séculos. A escola levou carros alegóricos de grandes dimensões e forte impacto.
Para buscar o seu terceiro título no carnaval, a Casa Verde apostou no luxo, sem economia no uso de plumas e penas. O belo acabamento das fantasias e alas coreografadas também foram ponto alto do desfile assinado pelo carnavalesco Jorge Freitas.
Já a Acadêmicos da Tatuapé encerrou a primeira etapa de desfiles do Grupo Especial de São Paulo com uma homenagem à Beija-Flor de Nilópolis, a atual campeã do carnaval do Rio de Janeiro.
Confusão na apuração
A apuração foi realizada no palácio de convenções do Anhembi, na Zona Norte. Durante a leitura das notas do quesito evolução, houve tumulto porque o segundo jurado não deu a nota para a escola Império de Casa Verde. Por isso, a maior nota recebida pela escola pelos outros jurados nesse quesito foi repetida, segundo determina o regulamento.
Um novo tumulto começou na leitura das notas do quesito harmonia, pois o segundo jurado também não deu a nota para a escola Dragões da Real. Um integrante da Vila Maria foi imobilizado pela polícia durante a briga e foi retirado do local.
A leitura das notas foi fechada para o público em geral, e apenas alguns representantes das escolas estavam presentes. A apuração é feita desta forma desde 2013, já que uma grande confusão tomou conta da leitura das notas em 2012 após um homem invadir o palco e rasgar notas.

G1

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