O desembarque em massa da bancada emedebista paraibana para outros partidos vem causando, nitidamente, estragos dentro da agremiação. Um dos que sentiram o golpe é o deputado estadual Raniery Paulino, que já considera não disputar o pleito deste ano caso a sigla não encontre fôlego para formar uma composição partidária forte, e que garanta chances reais para eleger cargos eletivos na chapa proporcional.
“Corre o risco sim de não sair candidato. Eu quero ir numa campanha que garanta, pelo menos, um nível normal. Não quero cavalo selado. Nunca precisei de cavalo selado para disputar uma eleição, e não é hoje que isso vai acontecer”, observou Raniery Paulino, deixando claro que sua decisão só será tomada após oito de abril, um dia depois ser fechada a chamada “janela partidária”, que regula o prazo legal para deputados federais, estaduais e senadores trocarem de partido e disputar as eleições de 2018 sem risco de perder o mandato.
“Não vou sair do MDB. Vou trabalhar para José Maranhão. Se eu vou ser candidato ou não, vou fazer a contabilidade, no dia 08, do que restou do partido, aí decidirei”, considerou o parlamentar. Paulino classificou a debandada como um desastre para a legenda, afetando exponencialmente os anseios dos que disputarão a proporcional em 2018.
Já abandonaram o barco emedebista o senador Raimundo Lira, os deputados federais Veneziano Vital do Rêgo, Hugo Motta e André Amaral, o deputado estadual Nabor Wanderley, e Manoel Júnior, vice-prefeito de João Pessoa. As baixas podem aumentar, como previu o próprio Raniery Paulino, com a saída de Jullys Roberto, também deputado estadual.
Cuitegiemfoco com Blog do Gordinho
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