Opinião

Opinião: a união envolvendo Cícero, Azevêdo e Bruno no combate à pandemia mostra que politizar a Covid-19 não é opção

 



Inicio o texto com o seguinte adágio: “Não interessa o tamanho do desafio, o que importa é a grandeza da união”. E baseando-se nesse aspecto, observo a importância dos esforços implementados pelos prefeitos de João Pessoa e Campina Grande, respectivamente Cícero Lucena (Progressitas) e Bruno Cunha Lima (Solidariedade), além do governador João Azevêdo (Cidadania).

Mesmo com alguns pontos divergentes sobre a aplicação das vacinas contra a Covid-19, bem como diferentes olhares em relação às medidas restritivas defendidas pelos gestores, as gotas imunizadoras que salvam vidas vêm sendo aplicadas de forma ampla e segura para o alívio da população.

Aliado político de João Azevêdo, Cícero Lucena, tão logo assumiu a prefeitura da capital, priorizou a vacinação como ponto focal da sua gestão, e ao mesmo tempo “tocou” outros projetos envolvendo políticas públicas necessárias para o crescimento da cidade e bem-estar da sociedade de forma geral. O mesmo fez Azevêdo e Bruno Cunha Lima – que, aliás, está no campo das oposições ao chefe do Executivo estadual.

É certo que no começo da vacinação os três gestores e suas respectivas equipes técnicas tiveram certos problemas logísticos. Os repasses das vacinas, que são distribuídas pelo governo federal, estavam chegando na “ponta” de maneira minguada. Mas, após intensificar tal mecanismo, o processo de imunização nas duas maiores cidades da Paraíba, como em outros municípios paraibanos, fluiu e hoje é observada a vacinação em massa no estado como um todo.

Aplicativos foram criados para o agendamento on-line, evitando, assim, aglomerações. O sistema drive-thru foi e vem sendo outro mecanismo fundamental para o processo de imunização da população. E aqui faço um registro necessário. A importância do médico paraibano Marcelo Queiroga – atual ministro da Saúde – em todo o processo para abastecer não só a Paraíba, mas o país com o maior número possível de doses.

Mesmo convivendo com o negacionismo do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Queiroga assumiu o risco, “dobrou” a teimosia do ex-capitão, um fanático pela cloroquina e o não uso de máscaras. O ministro priorizou a vacina, algo que seu antecessor, o general Pazuello, não fez.

Em raciocínio contrário a Queiroga, o militar seguia cegamente os “desejos” de Bolsonaro e agora sofre as consequências da sua desastrosa gestão, estando a CPI da Covid no encalço do seu coturno já não tão reluzente.

Mas retornando à Paraíba, outros dois agentes públicos tiveram – e têm – papel primordial na batalha contra a pandemia no estado. Falo do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (PSB) e seu colega Dinho Dowsley (Avante), que está à frente do Parlamento Mirim de João Pessoa.

Ambos colocaram as respectivas Casas que presidem à disposição dos agentes que estão diretamente ligados a combater a pandemia. Uma composição harmônica e eficaz de pura humanidade. Resultado dos esforços em conjunto? Uma queda significativa de infectados e mortos em decorrência das complicações causadas pela Covid-19.

A taxa de ocupação de leitos de UTIs destinados a receber pacientes acometidos pela Covid-19 vem baixando, dando alívio ao povo e profissionais de saúde. Porém, é interessante frisar que, mesmo com os números decrescentes, a pandemia está entre nós, daí a importância em seguir os protocolos de segurança firmados pelas autoridades sanitárias.

Por fim, observar que, mesmo havendo pensamentos políticos e ideológicos diferentes, a grandeza da união é nobre. Fundamental para a vida, especialmente em momento delicado como atual, cuja pandemia não respeita classe social, idade, cor, credo ou polarização política. O vírus mata.

Buscar a união para combater um inimigo em comum é o correto. O lógico. Trata-se do mais puro espírito de sobrevivência.


Eliabe Castor
PB Agora

 

 




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