Economia

Revendedoras de gás fecham as portas na PB


 

CRISE ECONÔMICA


Revendedoras de gás de cozinha estão encerrando as atividades na Paraíba por causa dos constantes aumentos do produto e da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. A revelação é do presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás de Cozinha na Paraíba, Marcos Antônio Bezerra.

“Da pandemia para cá houve uma retração de 40%. Já existem muitas revendas que estão fechando. Na Paraíba já fecharam mais de 50. A nossa sobrevivência vai ficando difícil porque temos uma estrutura que precisa de uma margem para sobreviver. Essa retração faz com quem não geremos os valores para fazer o pagamento. Com isso as atividades são encerradas”, disse em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádios.

A partir desta quinta-feira (2), o consumidor vai pagar mais caro pelo produto. O aumento deverá ser entre R$ 7 a R$ 10.  De acordo com Marcos Antônio, o novo reajuste do gás vai custear despesas do setor.

“Todos os anos no mês de setembro as distribuidoras repassam um aumento referente a dissídio coletivo e insumos. Tudo que aumenta durante um ano se faz esse reajuste”, explicou.

O preço do botijão de gás de cozinha fica mais caro a partir desta quinta-feira (2), na Paraíba. De acordo com o Sindicato de Revendedores de Gás GLP, esse é o oitavo aumento apenas neste ano.

O reajuste do gás de cozinha deve representar um valor de R$ 7,00 a R$ 10,00, o que deve resultar no valor final para o consumidor de R$ 105,00 à vista, e para pagamentos a prazo, R$ 110,00.

O aumento vem do dissídio coletivo da categoria, para cobrir os custos da revenda, causados pela inflação e pelo aumento no salário dos funcionários.

A previsão é de que um novo aumento, dessa vez vindo da Petrobras, seja anunciado em até 10 dias, ainda neste mês de setembro.

 

MaisPB com Paraíba Já

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