O Jornal
Diário do Estado, do Paraná, lançou campanha para que no próximo
pleito os eleitores não votem em candidatos que tem envolvimento com corrupção.
O jornal, que tem um endereço eletrônico, publicou a lista de todos os
parlamentares que estão envolvidos em processos e tem, semanalmente, publicado
matérias sobre os parlamentares.
Essa semana foi a vez de Cássio Cunha Lima. O
paraibano é citado como senador mais corrupto e recebeu destaque por ser autor
do projeto que prevê cadeia por mensagens na internet ofensivas à imagem de
candidatos e partidos.
Confira íntegra da matéria:
A difusão de mensagens e comentários
"ofensivos" à honra ou à imagem de candidatos, partidos e coligações
será considerada crime e punível com cadeia e multa para o autor e seu
contratante caso a presidenta Dilma Rousseff sancione sem vetos uma lei enviada
pelo Congresso ao Palácio do Planalto na segunda-feira 25.
De acordo
com a emenda do Senador Cássio Cunha Lima (PSDB), o autor de
mensagens classificadas como criminosas será punido com multa de 5 mil reais a
30 mil reais e com prisão de seis meses a um ano. O castigo para quem o
contratou é pior: de 15 mil reais a 50 mil reais de multa e de dois a quatro
anos de cadeia.
Na justificativa por escrito que apresentou ao
defender a criminalização, Cunha Lima dizia que as redes sociais tornaram-se
poderosas na formação da opinião
pública brasileira, mas “têm tido seu uso deturpado”,
especialmente em períodos eleitorais. “Já se constatou”, dizia ele, “a
contratação de grupo de pessoas
para que realizem ataques, via internet, aos candidatos, partidos ou
coligações”. Fonte : Trechos do Carta Capital
Conheça o Senador "ficha suja" Cássio
Cunha Lima (PSDB) considerado um dos Políticos mais corruptos do País.
Cássio Cunha Lima, por sua vez, responde a dois
inquéritos (fase preliminar de investigação que pode resultar ou não na
abertura de ação penal),
um por crimes da Lei de Licitações e outro por crimes eleitorais.
O Ex-governador da Paraíba, Cunha Lima, havia
sido cassado por abuso de poder
econômico e político pelo TSE por, entre outros ilícitos, distribuir 35 mil
cheques pela Fundação de Ação Comunitária durante a campanha eleitoral de 2006.
Quando da perda de mandato, ele foi declarado inelegível por três anos, prazo
que venceu em 2009, mas a Justiça o incluiu entre os "fichas sujas" por
conta do processo.
Família Cunha Lima corrupção e tentativa de
assassinato
Outro mau
exemplo envolvendo os Cunha Lima, deve-se ao não julgamento –
pasmem – da tentativa de assassinato do ex-governador Tarcísio de Miranda
Burity empreendida pelo pai de Cássio, o também ex-governador Ronaldo Cunha
Lima, no dia 5 de novembro de 1993, no restaurante Gulliver na capital João
Pessoa. Na época, Burity denunciava corrupção na SUDENE que envolveria o então
superintendente do órgão, Cássio Cunha Lima.
Num ato típico de prática coronelista, o
governador Ronaldo Cunha Lima tomou as dores do filho Cássio e disparou três
tiros contra Burity, que sobreviveu ao atentado, mas ficou com sequelas ao
longo da vida. O ex-governador Burity faleceu em 2003. . Já o processo contra
Ronaldo Cunha Lima, retornou a justiça comum após o ex-governador renunciar ao
cargo de deputado federal em 2007, manobra política que o livrou do julgamento
que estaria para acontecer no Supremo Tribunal Federal (STF), instância da
justiça responsável pelo julgamento de políticos com mandato. O processo contra
Ronaldo Cunha Lima continua rolando até hoje.
Almoço de 7,5 mil
Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é um dos reis
da mordomia na "farra da boca livre". O parlamentar espetou uma conta
de R$ 7,5 mil no contribuinte por uma única refeição numa famosa churrascaria.
"A farra não tem fim nem limite".
Contra a PEC da Corrupção
“Eu sou contra a PEC 37”, assim iniciou a sua fala,
o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) durante evento promovido pelo Ministério
Público da Paraíba na manhã de 14 de Junho de 2013, na Estação Ciência Cultura
e Artes em João Pessoa. A Proposta de Emenda à Constituição número 37, pretende
acrescentar um parágrafo à Carta Magna, restringindo a investigação criminal às
polícias Civil e Federal. Sendo assim, o Ministério Público e demais
instituições não poderão mais investigar crimes.
Fonte: Polêmica Paraíba com Diário do Estado
SÓ DEUS E MAIS NINGUÉM!
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