Ninguém em sã consciência pode desconhecer a importância do guia
eleitoral numa campanha. Na Paraíba, o chamado palanque eletrônico tem
decidido algumas eleições. Essa é uma das razões porque os candidatos
lutam tanto para ampliar suas coligações, de forma a ter mais tempo no
guia. E, obviamente, mais tempo significa mais chances de vitória. Desde
que se tenha o que dizer.
Na disputa ao Governo do Estado, o candidato Cássio Cunha Lima terá
um tempo de 7 minutos e 21 segundos, para se manter na liderança da
disputa. Ricardo Coutinho, candidato do PSDB, “engordado” na aliança com
o PT, vai a 5 minutos e 51 segundos. Não é uma diferença muito
expressiva. Já Vital, sem o PT, terá apenas 2 minutos e 57 segundos para
tentar encostar nos dois.
Como a campanha está sub judice, a espera de uma decisão do TSE,
sobre com quem o PT ficará definitivamente nas eleições deste ano, esses
tempos podem ser apenas circunstanciais. Afinal, como se sabe, tanto o
PT pode permanecer com o PSB de Ricardo, como pode migrar para o PMDB de
Vital. Ou, não é impossível, ficar com nenhum dos dois.
Exceções – Se tempo de guia ganha eleição é algo
controverso. Não custa lembrar que, vez em quando, ocorrem pontos fora
da curva, como foi o caso de Enéas Carneiro. Com apenas 15 segundos, fez
um estrago considerável nas de 1994, quando terminou como terceiro
candidato mais votado, perdendo apenas para Fernando Henrique e Lula.
Terminou à frente, inclusive, do peemedebista Orestes Quércia, que teve
direito a 12 minutos.
Tempo de cada um
Cássio (PSDB): 7 minutos e 21 segundos
Ricardo (PSB): 5 minutos e 51 segundos
Vital (PMDB): 2 minutos e 57 segundos
Major Fábio (PROS): 1 minuto e 31 segundos
Tárcio Teixeira (PSOL): 1 minuto e 11 segundos
Antônio Radical (PSTU): 1 minuto e 6 segundos
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