Da Redação do Click PB
Com
as palavras de ordem: "Cartaxo, a culpa é sua”, apitaço e panelaço, os
Guardas Civis Municipais em greve de João Pessoa realizam protesto na
manhã desta terça-feira (14) em frente à Câmara Municipal, no Centro da
Capital, por melhores salários e qualidade de trabalho.
Os
manifestantes interditaram o trânsito para chamar a atenção para o
movimento grevista iniciado no dia de ontem. A paralisação foi decidida
pela categoria em uma assembleia realizada no domingo (12).
O
presidente do Sindicatos dos Guardas Civis, Joalysson Barros, afirmou
que a categoria tenta o diálogo com a prefeitura desde o ano passado,
mas “só obtivemos promessas. Até hoje nenhuma de nossas reivindicações
foram atendidas”. Joalysson contestou o que tem sido dito pelo
secretário de segurança, Geraldo Amorim, nas redes sociais e em notas.
O
secretário tem afirmado que a prefeitura já solucionou praticamente
todas as reivindicações da categoria e que, portanto, não caberia uma
greve. O presidente do sindicato, no entanto, discorda do atendimento a
estas reivindicações e até desafia o secretário a um debate frente a
frente. “Eu desafio o secretário a ir a um debate comigo pra gente fazer
uma acareação de quais reivindicações foram atendidas e a população
saber quem realmente está falando a verdade”, declarou.
Os
integrantes do movimento grevista afirmam que a categoria recebe
atualmente um dos piores salários do país. Além do reajuste, os guardas
municipais reivindicam melhores condições de trabalho, a exemplo de
entrega fardamento e protetor solar para as atividades externas.
Na
Câmara Municipal, a categoria queria a realização de uma audiência
pública para discutir a greve. O requerimento foi votado no plenário,
mas derrubado pela bancada de situação. No entanto, foi formada uma
comissão na casa que pretende discutir a situação da Guarda Civil
Municipal. Joalysson Barros, presidente do sindicato dos guardas civis,
destacou que sua expectativa é a de “que os vereadores apoiem e ajudem
nesse diálogo junto com a gestão”.
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