17/06/2015 às 08h45
O
Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 433 votos a 7 e 2
abstenções, emenda do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) à reforma
política (proposta de emenda à Constituição (PEC) 182/07) que aumenta o
controle do voto do eleitor, que passará a receber o voto impresso da
urna antes da conclusão da votação. A impressão do voto dessa maneira
será depositado automaticamente em local lacrado.
O
texto também trata da fidelidade partidária, determinando a perda do
mandato daquele que se desligar do partido pelo qual foi eleito. A
exceção será para os casos de “grave discriminação pessoal, mudança
substancial ou desvio reiterado do programa praticado pela legenda”.
Também não perderá o mandato no caso de criação, fusão ou incorporação
do partido político, nos termos definidos em lei.
Iniciativa popular
A apresentação de projeto de iniciativa popular no Parlamento foi facilitada. Atualmente, ele pode ser proposto na Câmara se for subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com um mínimo de 0,3% dos eleitores de cada um deles. Esse 1% corresponde a cerca de 1,5 milhão de assinaturas.
O
texto da emenda diminui a quantidade de assinaturas para 500 mil nas
mesmas cinco unidades federadas. Também diminui a adesão em cada Estado
para 0,1% dos eleitores.
Mandatos de Mesas
Em razão da mudança do mandato eletivo para cinco anos, correspondente a uma legislatura, a emenda adapta a Constituição para prever que as eleições das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado ocorrerão no primeiro dia de cada metade da legislatura (cerca de 2,5 anos).
Será
vedada a recondução aos mesmos cargos na eleição seguinte, seja dentro
da mesma legislatura ou em outra. Atualmente, a recondução é proibida
apenas na eleição dentro da mesma legislatura.
Terra
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