Geraldo Magela/Agência Senado | |||
Plenário do Senado antes da sessão que analisa abertura de impeachment contra Dilma Rousseff |
Pelo menos 2 dos 81 senadores não vão votar na sessão de abertura
do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff nesta
quarta-feira (11). Com essas faltas, caso todos os outros senadores
estejam presentes, 40 votos são suficientes para afastar a petista.
Já confirmaram que não vão comparecer Pedro Chaves (PSC-MS), suplente do senador cassado
Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), Eduardo Braga (PMDB-AM), de licença, e
Jader Barbalho (PMDB-PA), em tratamento médico. Outra ausência cogitada
era a de Rose de Freitas (PMDB-ES), que avaliava com médicos se poderia
estar no plenário. Por meio de sua assessoria, ela confirmou presença.
Outra ausência cogitada era a de Rose de Freitas (PMDB-ES), que avaliava
com médicos se poderia estar no plenário. Por meio de sua assessoria,
ela confirmou presença.
Não se sabe ainda, porém, o número exato de senadores que estarão na
votação. Até às 13h30, 69 dos 81 haviam registrado presença. Há
senadores na Casa que ainda não formalizaram o comparecimento à sessão,
por exemplo, mas podem fazer isso durante os discursos.
A sessão começou com uma hora de atraso e já teve intervenções do PT
logo no início, que apresentou questionamentos e pedidos de suspensão
dos trabalhos pelo menos até que o ministro do STF (Supremo Tribunal
Federal) Teori Zavascki analise a ação da defesa de Dilma sobre a
reviravolta do impeachment dos últimos dias.
Isso porque o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), na
segunda (9), anulou o processo e, pressionado, voltou atrás da própria
decisão no mesmo dia. Renan Calheiros, presidente do Senado, ignorou. A
AGU (Advocacia-Geral da União), então, foi ao Supremo, que ainda não se manifestou.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
CRONOGRAMA DO IMPEACHMENT Veja como será a votação desta quarta (11) e os próximos passos em caso de abertura de processo contra Dilma |
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