A assessoria do presidente em exercício Michel Temer divulgou uma nota
nesta quarta-feira (15) na qual afirmou que é "absolutamente inverídica"
a versão dada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em acordo
de delação premiada. No depoimento, Machado declarou ter acertado com o peemedebista doações oficiais para campanhas do ex-deputado federal Gabriel Chalita com recursos que teriam origem ilícita.
No depoimento, o ex-presidente da Transpetro disse que Temer pediu a ele que obtivesse doações oficiais para Chalita na campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012 – à época, o ex-deputado era filiado ao PMDB. Machado narrou encontro que teve com Temer em setembro daquele ano. Na ocasião, ele diz que acertou o valor de R$ 1,5 milhão para a campanha, pagos pela construtora Queiroz Galvão ao diretório do PMDB.
Na nota divulgada nesta quarta-feira, a assessoria de Temer informou que o presidente em exercício manteve relacionamento “apenas formal e sem nenhuma proximidade” com o ex-presidente da Transpetro. O texto diz ainda que, em toda sua vida pública, Michel Temer sempre respeitou “estritamente” os limites legais quando buscou recursos para campanhas eleitorais.
“[Temer] jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas”, diz outro trecho da nota.
O acordo de delação premiada assinado por Machado, que pode reduzir eventual pena a ser cumprida por ele em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra dos depoimentos, que soma 400 páginas, foi tornada pública no inicio da tarde desta quarta-feira (15).
A informação do pedido de doação já havia sido revelada pela TV Globo em 27 de maio, no Jornal Nacional. Nesta quarta (15), a delação foi tornada pública pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e novos detalhes vieram à tona, como o valor da doação.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessorai de Temer nesta quarta:
Nota à imprensa
Em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais. Jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas.
É absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade.
Brasília, 15 de junho de 2016.
No depoimento, o ex-presidente da Transpetro disse que Temer pediu a ele que obtivesse doações oficiais para Chalita na campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012 – à época, o ex-deputado era filiado ao PMDB. Machado narrou encontro que teve com Temer em setembro daquele ano. Na ocasião, ele diz que acertou o valor de R$ 1,5 milhão para a campanha, pagos pela construtora Queiroz Galvão ao diretório do PMDB.
Na nota divulgada nesta quarta-feira, a assessoria de Temer informou que o presidente em exercício manteve relacionamento “apenas formal e sem nenhuma proximidade” com o ex-presidente da Transpetro. O texto diz ainda que, em toda sua vida pública, Michel Temer sempre respeitou “estritamente” os limites legais quando buscou recursos para campanhas eleitorais.
“[Temer] jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas”, diz outro trecho da nota.
O acordo de delação premiada assinado por Machado, que pode reduzir eventual pena a ser cumprida por ele em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra dos depoimentos, que soma 400 páginas, foi tornada pública no inicio da tarde desta quarta-feira (15).
A informação do pedido de doação já havia sido revelada pela TV Globo em 27 de maio, no Jornal Nacional. Nesta quarta (15), a delação foi tornada pública pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e novos detalhes vieram à tona, como o valor da doação.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessorai de Temer nesta quarta:
Nota à imprensa
Em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais. Jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas.
É absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade.
Brasília, 15 de junho de 2016.
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