A deputada federal paraibana, mas eleita por São Paulo, Luiza Erundina
(Psol), esteve em João Pessoa participando de um ato que inicia a coleta
de assinaturas para criação de um novo partido político, o Raiz.
Durante entrevista para o Correio, a parlamentar destacou que a nova
legenda tem uma linha voltada para o ecossocialismo e se posiciona
totalmente contrária ao neoliberalismo.
Segundo a deputada, as bases do novo partido são originárias em raízes e profundas e diversas. Surgem com o Teko Porã dos Guarani, o Bem Viver e a busca por uma Terra sem Males; o ‘ser’ mais importante que o ‘ter’, presente no pensar e no agir de cada um de nossos povos originários.
Erundina explicou que o partido já está organizado na maioria dos estados brasileiros e se prepara para apresentar junto a Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o manifesto de criação da legenda, bem como o estatuto partidário.
– O que é o RAiZ?
O Raiz é um partido político que foi lançado em janeiro no Fórum Social Mundial. As raízes surgem com o Teko Porã dos Guarani, o Bem Viver e a busca por uma Terra sem Males; o ‘ser’ mais importante que o ‘ter’, presente no pensar e no agir de cada um de nossos povos originários.
- Se trata de um partido de esquerda?
Sim. Temos como base o ecosocialismo e somos contrários ao neoliberalismo. Encontramos nosso nome, a RAiZ, assim mesmo, no feminino, durante um movimento cidadanista para ser não mais o Partido, mas a Inteira, de inteireza. Neste dia também decidimos tomar medidas para a formalização da RAiZ como um Partido-Movimento.
– O que traz de diferente a RAiZ?
Uma nova ética e uma nova cultura política. Com isso temos atraído a juventude que volta a se encantar com a política. Uma juventude que não aceita mais a velha forma de fazer política no Brasil. Estamos promovendo uma revolução cultural com um partido que se mantém em um constante movimento.
– O que são as ‘Teias’?
As Teias são encontros realizados pela RAiZ em todo o país. Já estamos na sexta aqui em João Pessoa. Debatemos a conjuntura política, a busca por rumos e saídas para uma alternativa popular. Também a organização, o planejamento para que a RAiZ brote com força até nossa fundação como Partido-Movimento.
– Porque criar um novo partido quando o Brasil já tem 35?
Vemos que muitas dessas siglas não têm nenhum compromisso com o país e só atuam nas vésperas das eleições. Por isso precisamos de algo diferente e comprometido com a população.
– Para que mudanças aconteçam a senhora defende uma reforma política?
É essencial que tenhamos mudanças profundas no nosso país. Isso só vamos conseguir com uma reforma política profunda e não apenas com os remendos que estão sendo feitos. E não espere que essas mudanças saiam do Congresso. Essa é uma das piores formações que já convivi desde que cheguei ali.
– O que poderia ser feito então?
Eu já solicitei a abertura de uma Frente Parlamentar Mista com a participação popular para que possamos discutir as mudanças necessárias na política brasileira. Existe muito que fazer a exemplo da redemocratização dos meios de comunicação e o novo pacto federativo. Temos que repensar o estado democrático de direito. E todos esses temas fazem parte da agenda da RAiZ.
Segundo a deputada, as bases do novo partido são originárias em raízes e profundas e diversas. Surgem com o Teko Porã dos Guarani, o Bem Viver e a busca por uma Terra sem Males; o ‘ser’ mais importante que o ‘ter’, presente no pensar e no agir de cada um de nossos povos originários.
Erundina explicou que o partido já está organizado na maioria dos estados brasileiros e se prepara para apresentar junto a Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o manifesto de criação da legenda, bem como o estatuto partidário.
– O que é o RAiZ?
O Raiz é um partido político que foi lançado em janeiro no Fórum Social Mundial. As raízes surgem com o Teko Porã dos Guarani, o Bem Viver e a busca por uma Terra sem Males; o ‘ser’ mais importante que o ‘ter’, presente no pensar e no agir de cada um de nossos povos originários.
- Se trata de um partido de esquerda?
Sim. Temos como base o ecosocialismo e somos contrários ao neoliberalismo. Encontramos nosso nome, a RAiZ, assim mesmo, no feminino, durante um movimento cidadanista para ser não mais o Partido, mas a Inteira, de inteireza. Neste dia também decidimos tomar medidas para a formalização da RAiZ como um Partido-Movimento.
– O que traz de diferente a RAiZ?
Uma nova ética e uma nova cultura política. Com isso temos atraído a juventude que volta a se encantar com a política. Uma juventude que não aceita mais a velha forma de fazer política no Brasil. Estamos promovendo uma revolução cultural com um partido que se mantém em um constante movimento.
– O que são as ‘Teias’?
As Teias são encontros realizados pela RAiZ em todo o país. Já estamos na sexta aqui em João Pessoa. Debatemos a conjuntura política, a busca por rumos e saídas para uma alternativa popular. Também a organização, o planejamento para que a RAiZ brote com força até nossa fundação como Partido-Movimento.
– Porque criar um novo partido quando o Brasil já tem 35?
Vemos que muitas dessas siglas não têm nenhum compromisso com o país e só atuam nas vésperas das eleições. Por isso precisamos de algo diferente e comprometido com a população.
– Para que mudanças aconteçam a senhora defende uma reforma política?
É essencial que tenhamos mudanças profundas no nosso país. Isso só vamos conseguir com uma reforma política profunda e não apenas com os remendos que estão sendo feitos. E não espere que essas mudanças saiam do Congresso. Essa é uma das piores formações que já convivi desde que cheguei ali.
– O que poderia ser feito então?
Eu já solicitei a abertura de uma Frente Parlamentar Mista com a participação popular para que possamos discutir as mudanças necessárias na política brasileira. Existe muito que fazer a exemplo da redemocratização dos meios de comunicação e o novo pacto federativo. Temos que repensar o estado democrático de direito. E todos esses temas fazem parte da agenda da RAiZ.
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