Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) anunciou nesta quinta-feira (7) sua renúncia da
presidência da Câmara dos Deputados. Ele leu uma carta de renúncia
durante entrevista coletiva e falou de “pressões” e que está pagando um
“preço alto”.
Emocionado,
Cunha reafirmou que não recebeu propina e nenhuma vantagem. Ele disse
ainda que sua família foi usada de forma cruel e desumana para
atingi-lo. Cunha afirmou que irá provar inocência nos processos e fez
críticas ao PT, afirmando que sua gestão agiu com lisura no processo de
impeachment.
Líderes aliados ao peemedebista já avisaram o Palácio do Planalto sobre a decisão do presidente afastado de deixar o cargo.
Cunha quer um acordo dos líderes para antecipar eleição da Câmara para o início da próxima semana. O nome pelo qual ele tem predileção para
ocupar o mandato tampão pelos próximos meses é do deputado Rogério
Rosso (PSD-DF), mas há pelo menos 12 candidatos informais na Casa para
disputar o pleito.
A
decisão de enfim deixar o cargo em definitivo ocorreu em reunião na
noite de quarta (6), após a divulgação do voto de Ronaldo Fonseca
(Pros-DF) na Comissão de Constituição e Justiça, que acatou apenas um
dos 16 questionamentos de Cunha à tramitação de seu processo no Conselho
de Ética, que recomendou a cassação de seu mandato.
MaisPB com Folha de São Paulo
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