11/10/2016 às 11h58 • atualizado em 11/10/2016 às 13h57
A
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na última quinta-feira
(6) suspendeu a prática da vaquejada no Brasil, pautou as discussões da
sessão da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) nesta terça-feira
(11). Vários deputados fizeram pronunciamento na tribuna do plenário
José Mariz defendendo a atividade. Segundo eles, a vaquejada não é uma
prática de maus-tratos aos animais e sim um esporte, que faz parte da
cultura do povo nordestino.
O deputado João Gonçalves (PDT)
afirmou que atividade, além das questões culturais, as vaquejadas geram
emprego e renda, sobretudo no Nordeste, movimentando aproximadamente R$
600 milhões na região.
“Apresentei o pedido para instalação da
Frente para que possamos discutir a realização das vaquejadas. Nós temos
que ter bom senso e respeitar o direito do costume. Lá em Brasília, a
Corte máxima da Justiça analisou papel e isso precisa ser discutido por
suas regiões”, explicou.
Grupos
paraibanos de defensores da vaquejada realizaram na manhã de hoje
manifestação na ALPB contra a decisão do Supremo. Eles cobram apoio dos
políticos do Estado na luta para que o STF anule a decisão. A ideia,
segundo os organizadores, é mostrar para toda a sociedade e opinião
pública a importância da vaquejada no Nordeste, como movimento cultural,
atividade econômica, fonte produtora de renda e geração de emprego.
A manifestação teve concentração, na na Praça da Independência. Depois os vaqueiros seguiram em caminhada para Assembleia.
Após
as discussões os deputados aprovaram requerimento do deputado João
Gonçalves criando a Frente Parlamentar em Defesa da Vaquejada na ALPB.
Confira o vídeo:
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