O deputado federal Efraim Filho (DEM) atraiu contra si a revolta de internautas, nesta quinta-feira (27), nas redes sociais. Conhecido pela interação nas postagens feitas pelos seus eleitores, o parlamentar acabou tachado de sexista e até outros adjetivos menos elogiosos ao fazer uso de uma parábola para justificar seu voto a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC-241), a PEC dos Gastos. Na sua análise, ele conta uma história tendo como personagens um cidadão com cartão de crédito ilimitado e que o entrega nas mãos de uma “vagabunda”. Como é de se imaginar, a mulher “torra” o cartão de crédito e Pedro fica com a conta. A vagabunda citada é o governo e Pedro, o cidadão,
Não demorou para que surgissem cometários com acusações contra o parlamentar. Em um deles, um jovem diz ser uma vergonha a comparação. Efraim Filho não foi o único deputado da bancada federal paraibana a votar nos dois turnos pela aprovação da proposta. Ao todo, dos 12 membros, apenas Luiz Couto (PT) votou pela rejeição do projeto do executivo, que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. A proposta só precisa agora ser votada no Senado para entrar em vigor.
Confira a postagem
Vou explicar a PEC 241 de uma forma didática.
Pedro tem um cartão de crédito sem limite. É Pedro quem paga a fatura. Pedro é o cidadão brasileiro comum.
Pedro deixa esse cartão com uma vagabunda bem fútil, daquelas que gostam de gastar aos tubos, em tudo que é tipo de besteira. Essa vagabunda é o GOVERNO.
Quando Pedro olha a fatura, observa que, com o cartão, Ela pagou o seu plano de saúde, a mensalidade da escola do seu filho, algumas outras coisas importantes e centenas de outras coisas caras e desnecessárias.
Quando Pedro vai tirar satisfação, para cada item desnecessário, Ela inventa uma justificativa para convencê-lo de que aquela compra era indispensável. Pedro aceita…
A cada mês, a fatura vem mais alta. Depois de alguns meses, a fatura ultrapassa a sua renda mensal. Ele já não aguenta mais pagar tanto imposto para bancar o que não é necessário.
Pedro percebe que, se isso continuar assim, vai acabar ficando inadimplente. Ou vai pagar mais impostos ou Vai falir e logo não vai sobrar dinheiro nem para o básico, para pagar as despesas de educação e saúde. Se demorar muito nesse ritmo não vai conseguir pagar nem o salário dos seus empregados.
Então, em um momento raro de inteligência, Pedro liga para o banco e pede para colocar um limite compatível com a sua renda no cartão. Cortar o supérfluo e gastar com aquilo que realmente importa, como saúde e educação.
As amigas da vagabunda ficam revoltadas. Dizem que, com esse limite, não vai dar mais para pagar a mensalidade da escola, nem o plano de saúde, como se não fosse houvesse mais nada para cortar. Mas na verdade querem continuar gastando sem limites. Essas amigas são os militantes do PT, PSOL e PCdoB.
Pedro decide manter sua decisão, mesmo assim. Vai colocar limite na gastança e usar o seu dinheiro para as despesas com saude e educação.
Quando Pedro fez isso, estava adotando a sua PEC 241.
Enfim, já que ele não pode tirar o cartão da mão dela, é melhor que tenha limite.
Fim.
Fim.
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