Valor refere-se à venda de jogadores no ano passado
O São Paulo vai ganhar um reforço de peso em
2017. O clube tem para receber R$ 30 milhões referentes à venda de
jogadores no ano passado. No total, o time tricolor negociou seis
atletas (Maicon, Kieza, Ewandro, Paulo Henrique Ganso, Alan Kardec e
Ademilson) por R$ 105 milhões na última temporada.
No entanto, o clube teve direito a R$ 80
milhões, sendo que o restante foi repassado para agentes ou gasto com
despesas da negociação. Mas destes R$ 80 milhões, R$ 30 milhões deverão
ser pagos ao longo desta temporada.
Neste mês, por exemplo, o Gamba Osaka, do Japão, vai depositar R$ 9,9
milhões pelos direitos do atacante Ademilson. Já em junho, o São Paulo
ganha mais duas boladas.O Sevilla, da Espanha, vai ter de pagar 2,5
milhões de euros (R$ 8,5 milhões) pelo meia Ganso, sendo que metade
desse valor (R$ 4,25 milhões) precisa ser passado para o DIS, que tinha
uma porcentagem dos direitos do meia.
Na mesma época, o atacante Alan Kardec também vai render mais 2,5
milhões de euros (R$ 8,5 milhões), como pagamento da segunda parcela do
Chongqing Lifan, da China.
Ainda no ano passado, o atacante Ewandro foi
negociado por 3 milhões de euros (R$ 10,2 milhões) com a Udinese, da
Itália, sendo que o São Paulo tem direito a 75% do valor. Ainda há
parcelas para serem pagas desta transação. O clube também tem parcelas a
receber pelo volante Maicon, que foi para o Grêmio.
Por fim, o atacante Kieza, que disputou apenas dois jogos com a
camisa do São Paulo, foi para o Vitória após as equipes acertarem o
pagamento à vista de 1 milhão de dólares (R$ 3,16 milhões), em março de
2016.
Parte dessa verba poderá ser utilizada para ajudar a reforçar a
equipe. O departamento financeiro do clube prevê que deverão ser
investidos R$ 17 milhões em contratações nesta temporada. Entre as
principais carências está a de um centroavante.
O São Paulo já tentou negociar com o paraguaio Cristian Colmán, do
Nacional do Paraguai, o argentino Calleri, do West Ham, da Inglaterra, e
sondou Nilmar, do Al-Nasr, dos Emirados Árabes. Porém, nenhuma
negociação teve sucesso e a comissão técnica estuda outros nomes. Com
informações da Folhapress.
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