O ministro Edson Fachin, novo relator da Operação Lava Jato no STF
(Supremo Tribunal Federal), disse nesta quinta (2) que reconhece a
importância dos novos encargos e "reitera seu compromisso de cumprir seu
dever com prudência, celeridade, responsabilidade e transparência".
Em nota, o gabinete do ministro informou que já começou a fazer a
transição dos processos da Operação Lava Jato com o gabinete do ministro
Teori Zavascki, o antigo relator.
Fachin foi sorteado nesta quinta (2) como o novo relator da operação no STF,
em substituição a Teori, que morreu em acidente aéreo no último dia 19.
Na nota, o gabinete diz que os processos da Lava Jato foram
redistribuídos "na forma regimental".
O texto afirma que Fachin "já iniciou os trabalhos para o fim de levar a
efeito a transição entre gabinetes, e contará, nesses afazeres, com a
contribuição indispensável da atual equipe".
O ministro já conversou com os juízes que trabalham no gabinete de Teori Zavascki, incluindo Marcio Schiefler, que pediu desligamento do STF nesta semana.
Logo após a divulgação da nota, o ministro conversou rapidamente com
jornalistas ao sair para o intervalo da sessão plenária do STF. Disse
estar "tranquilo" com a relatoria.
A nota ainda elogia o trabalho do ministro Teori Zavascki, que "muito
honrou e sempre honrará esta Suprema Corte e a sociedade brasileira",
segundo Fachin.
O ministro também citou a presidente do STF, Cármen Lúcia, "que vem
conduzindo a corte de maneira exemplar e altiva, e com o sustentáculo
dos colegas da Segunda Turma e dos demais integrantes desta Suprema
corte"
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