Bolsonaro
O
presidente eleito, Jair Bolsonaro, assumiu recentemente as rédeas do pais com o
apoio dos cerca de 57,7 milhões de eleitores que confiaram seus votos no
militar. Aos 63 anos e uma carreira cercada de polêmicas, ele chega à
presidência prometendo mudar radicalmente o panorama de muitos setores da
sociedade brasileira. Além de ter falado várias vezes durante sua campanha
sobre melhorar a economia brasileira, Bolsonaro também apostou pesadamente na
estratégia contra a corrupção, prometendo lutar contra os velhos esquemas
enraizados no sistema político brasileiro. Veja agora quais são as cinco coisas
que Bolsonaro vai extinguir agora que iniciou seu mandato.
Ministérios
Depois
de te feito críticas ao número que ele considerava demasiado de ministérios,
Bolsonaro iniciou seu mandato reduzindo o número de pastas ministeriais no
governo brasileiro. Apesar de ter anunciado durante sua campanha que ao total
seriam somente 15 ministérios, o número final ficou em 22 pastas ministeriais;
sendo 16 ministérios, outros 4 órgãos equivalentes à ministérios e 2
secretarias. As pastas extintas por Bolsonaro foram: Transportes, Portos e
Aviação Civil, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Esporte, Cidades,
Cultura, Trabalho e Segurança Pública.
Demarcação de terras indígenas pela Funai
A
Funai não mais poderá demarcar terras indígenas. No governo Bolsonaro, a Funai
fica como parte integrante e vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e
dos Direitos Humanos. A partir da decisão, o órgão responsável pela demarcação
de terras indígenas será o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A Funai foi criada em 1967 para proteger o direito dos povos indígenas do
Brasil, que agora verão o poder de demarcar suas terras nas mãos de ruralistas,
muitas vezes com interesses contrários aos dos indígenas.
Salário Mínimo de R$954,00
Desde
1º de janeiro de 2019, o salário mínimo sofreu reajuste e passou a ser de
R$998,00, o que representa um aumento de 4,61%. No ano passado, o governo de
Michel Temer havia previsto um aumento de 5,45%, o que resultaria em um salário
mínimo de R$1.006,00, mas o novo governo não conseguiu manter a previsão,
alegando uma mudança na previsão da inflação, que na época do governo Temer
tinha previsão de fechar com um valor mais alto.
Alterações no COAF
No
governo Bolsonaro, o COAF, Conselho de Controle de Atividades Financeiras,
passará a ser vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado
pelo ex-juiz Sergio Moro. O COAF foi o órgão responsável por revelar, em
dezembro de 2018, movimentações atípicas no valor de R$1,2 milhão no período de
um ano, feitas por Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do novo presidente,
Flávio Bolsonaro. Esta alteração foi estabelecida já no dia 2 de janeiro,
através do Diário Oficial da União.
Cotas raciais
No
programa de governo de Jair Bolsonaro, a questão das cotas raciais não está
entre os temas abordados, o que levaria a crer numa situação de exclusão das
cotas raciais no Brasil. No entanto, em uma entrevista para a TV Cultura,
Bolsonaro afirmou propor que o percentual das cotas seja reduzido, dizendo que:
"Eu não posso falar que vou terminar [as cotas] porque depende do
Parlamento. Pelo menos diminuir o percentual. Vou propor, quem sabe, a
diminuição do percentual".
Fonte: br.betterdeals.com
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