A Justiça condenou
em sentença de primeiro grau o empresário João Rafael de Aguiar a indenização
por danos morais o padre Adauto Tavares Gomes, da diocese de Guarabira, com
atuação na Paróquia de Guadalupe, em Guarabira. João destratou o religioso ao
chama-lo de “padreco de meia tigela”, em razão de opinião do padre em relação
às pessoas que defendem o presidente Jair Bolsonaro.
No começo do mês de março passado, João Rafael de
Aguiar saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro, das críticas feitas pelo
padre Adauto Tavares, durante homilia na missa dominical.
Em entrevista na Rádio Cultura, João atacou o
religioso por ter se considerado atingido quando o padre disse que os eleitores
do presidente também não têm moral e chamou Jair de “genocida” e “sem moral”.
O empresário tachou o padre Adauto de “padreco de
meia tigela”, defendeu o presidente, disse que o padre não tem moral nem
dignidade e que defende a bandidagem.
“O senhor não tem moral, o senhor não tem dignidade,
o senhor é um politiqueiro, o senhor defende a bandidagem, como defendeu um
presidente ladrão e nunca levantou a voz e agora não está acostumado com um
presidente honesto”, disse João.
Por causa dessas declarações o religioso acionou a
Justiça e o empresário foi condenado ao pagamento de R$ 10 mil de indenização
por dano moral.
Da decisão, cabe recurso.
Fonte: Portal Independente
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