Para um 2021
que só tinha João Azevêdo (Cidadania) de natural candidato à reeleição, 2022
começou com fartura na ágora eleitoral paraibana.
A oposição, que se viu sem candidato depois da
desistência de Romero Rodrigues (PSD), agora se refestela com tantos nomes pela
estrada afora.
Pedro Cunha Lima (PSDB), candidato quase por
questão de honra do PSDB, é quem tem mais liga com o tradicional eleitor
oposicionista. A começar pelo tempo que faz contraponto à gestão.
Mas, não está só na parada.
Ferrenho anti-João, o radialista Nilvan
Ferreira (PTB) botou o nome na praça e se embrenha pelos grotões do interior
pedindo votos. Se apresenta como candidato ao governo, mas não desencoraja
simpatizante com seu nome para deputado federal.
A vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) saiu
à francesa do governo. Bem ao estilo da família, sem quebrar os copos e sem
jogar a bandeja ao alto, testa nova candidatura ao Palácio.
A estratégia é híbrida: dialoga com a oposição
à esquerda, onde tem chances reais de ter espaço para ir até o fim, mas não
atira – com razão – no companheiro de chapa de 2018. A prioridade da reeleição
do deputado Damião Feliciano (PDT) pesará no desfecho.
O senador Veneziano Vital (MDB) joga no
suspense. Se pronuncia pouco e prefere fazer com que gestos falem por ele. Atua
em duas frentes: para dentro mantém a porta da indicação de vice aberta com o
governo e para fora se mobiliza como candidato. Um movimento que tem prazo de
validade.
Para uma partida que só tinha um jogador com
cartas na manga, e com risco iminente de bater a parada por W.O, a mesa de 2022
começou cheia. Uns jogando e outros blefando. É do jogo.
Fonte: Mais PB
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