Petista discursou em evento organizado por partidos de esquerda em apoio à sua candidatura ao Planalto
O ex-presidente Lula discursou neste sábado, 9, em Diadema, na
Grande São Paulo, e voltou a falar sobre acabar com o teto de gastos caso seja
eleito em outubro deste ano. “Nós vamos acabar com o teto de gastos. O que nós
queremos é fartura de emprego, fartura de comida e fartura de respeito nesse
país”, afirmou. O evento, organizado por partidos de esquerda que apoiam sua
candidatura ao Planalto, também contou com discursos do senador Randolfe Rodrigues, do ex-governador de São Paulo Márcio França e do pré-candidato do PT ao governo do
Estado de São Paulo, Fernando Haddad, além de outros aliados do ex-presidente.
Durante
sua fala, Lula criticou novamente a Lava Jato, afirmando que a
operação deixou mais de 4 milhões de desempregados no Brasil. “Sabe quanto a
Lava Jato deu de prejuízo nesse país? Ela é responsável por 4 milhões e 4 mil
pessoas desempregadas nesse país. ‘Vamos acabar com a corrupção?’ Vamos. E
ninguém fez mais que o PT. Mas se um patrão roubou, você julga, investiga, e se
for condenado, você prende o patrão. O que você não pode é causar prejuízo ao
povo trabalhador ou à empresa que está gerando emprego para o trabalhador.” Em
seguida, o ex-presidente alfinetou o ex-juiz Sergio Moro, que, por decisão do
STF, foi considerado suspeito para julgá-lo em todos os processos que envolvem
seu nome. “É por isso que eu estou aqui, livre e bonito falando com vocês e o
Moro está comendo o pão que o diabo amassou, porque ele sabe que mentiu. Ele
sabe que ele enganou a sociedade brasileira, ele sabe que ele enganou os meios
de comunicação para tentar vender a história.”
O petista ainda afirmou que o
chamado ‘orçamento secreto’ é “a maior bandidagem em 200 anos de República” e
que “não é difícil resolver o problema do pobre”. Segundo ele, caso seja
eleito, a proposta é “colocar o pobre no orçamento do Estado e colocar o rico
no Imposto de Renda, para ele aprender a pagar imposto de renda sobre lucros e
dividendos, coisa que ele não paga”. Ao tratar da questão da violência nas
periferias do Brasil, Lula disse que “não é a polícia” que vai acabar com o
problema, mas sim a presença do Estado. O petista encerrou seu discurso dizendo
que ele “e o companheiro Alckmin” vão derrotar Bolsonaro e criticou o fato de o
atual presidente reclamar das urnas eletrônicas mesmo tendo sido eleito por
meio delas.
Fonte: https://jovempan.com.br/
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