A campanha do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin
(PSB) registrou hoje a candidatura da chapa à Presidência da República no TSE
(Tribunal Superior Eleitoral). A coligação, nomeada "Brasil pela Esperança",
foi oficializada com nove partidos: PT, PSB, PV, PCdoB, PSOL, Rede,
Solidariedade, Avante e o Agir (antigo PTC). Esta é a maior coligação das seis
eleições que Lula já disputou e a maior aliança entre os candidatos deste ano.
De acordo com o
PT, o registro da candidatura foi feito pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann,
representante da coligação, e pelos escritórios de advocacia da campanha,
Aragão e Ferraro Advogados e Zanin Martins Advogados. O Avante e o Agir foram
os últimos a entrar no grupo, na quinta-feira (4). Por meio de uma live nas
redes sociais, o então candidato André Janones (Avante) confirmou que saiu da disputa
para apoiar o petista. Com Lula, os dois falaram sobre propostas como o combate
à fome e a manutenção do auxílio financeiro mensal de R$ 600 às famílias
vulneráveis.
Ainda dá tempo
de outros partidos anunciarem apoio? A janela para realização de coligações
partidárias fechou na última sexta-feira, de acordo com o calendário do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral). A aliança oficial já está definida com os nove
partidos —é esse grupo que deve ser levado em consideração para o cálculo do
tempo da chapa Lula-Alckmin na propaganda eleitoral na televisão, por exemplo.
Mas o PT ainda espera receber apoio de outras siglas que possam se engajar em
palanques, nas redes sociais e em eventos de campanha.
É o caso do
Pros, que passa por um processo de disputa judicial e trocou de comando três
vezes na última semana. Eurípedes Júnior, fundador que tenta se manter na
presidência do partido, já declarou que prefere abrir mão da candidatura
própria e ficar ao lado de Lula
Outro partido do
qual a coligação do PT já tentou se aproximar foi o PSD, mas o presidente
Gilberto Kassab preferiu a neutralidade. Os outros candidatos também formaram
coligações? Esta também é a maior coligação entre os candidatos deste ano —pelo
menos até agora. Além de Lula, só o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora
Simone Tebet (MDB) conseguiram apoio de outros partidos. Veja: Lula: PT, PCdoB,
PV, PSB, PSOL, Rede, Solidariedade, Avante e Agir Tebet: MDB, PSDB, Cidadania e
Podemos Bolsonaro: PL, PP e Republicanos Os outros candidatos, incluindo o
ex-governador Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado nas pesquisas, não fecharam
alianças formais.
Por que a
campanha de Lula ainda procura outros partidos? O objetivo principal é reduzir
o número de candidatos na disputa eleitoral, para vencer no primeiro turno. A
lógica é simples: quanto mais candidatos desistirem, maior a possibilidade de o
ex-presidente puxar votos —se os aliados se engajarem na campanha.
Para vencer,
Lula precisa ter um voto a mais que a soma dos demais concorrentes. Segundo a
última pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada, o petista contava com
47% das intenções de voto —e estava 18 pontos à frente do presidente Jair
Bolsonaro (PL).
Além disso,
conforme o UOL havia adiantado, a equipe petista pretende formar uma espécie de
"Novas Diretas", com figurões de diferentes estados e diversos
partidos no mesmo palanque "unidos pela democracia
Fonte: UOL
0 comentar:
Postar um comentário
obrigado e comente sempre